4 dicas para fazer um transporte de pacientes extra-hospitalar com segurança

Publicado em: 03/01/2023

Image

Uma atividade fundamental para o funcionamento de um hospital é o transporte de pacientes, que também costumamos chamar de remoção de pacientes. Sem esse transporte, o tratamento de enfermos seria restrito para poucas pessoas

Portanto, para que mais uma quantidade maior de enfermos possa ser atendida devidamente, com o tratamento correto e o preparo de uma equipe médica especializada, existe o transporte de pacientes. 

Através da remoção de pacientes, ambulâncias são requeridas para prestar socorro a outras pessoas no local em que elas estão. Os hospitais enviam seus carros para socorrer esses pacientes, trazendo-os para a unidade hospitalar.

Durante o transporte, o paciente recebe tratamento inicial para estabilizar o seu quadro de saúde e, quando chega ao hospital, recebe o auxílio de uma equipe médica pronta para continuar e intensificar o tratamento. Continue a leitura para saber mais sobre o assunto!

 

As duas formas de transporte de pacientes

transporte de pacientes

Transportar significa transferir um sujeito ou objeto de um lugar a outro. Quando se trata de transportar pacientes, é isso o que é feito quando uma ambulância é acionada para socorrer um indivíduo em determinado local. 

No entanto, o transporte feito por ambulâncias não é o único transporte médico que existe. O transporte de paciente pode ocorrer de duas formas distintas: a intra-hospitalar e a extra-hospitalar. Entenda as distinções entre cada tipo de transporte logo abaixo.

1. Transporte de pacientes intra-hospitalar

O transporte intra-hospitalar é a locomoção do paciente dentro do ambiente hospitalar.  Esse tipo de transporte ocorre entre os corredores do hospital para que um enfermo seja direcionado a um ambiente da unidade médica para a realização do seu tratamento.

Esse tipo de transporte de pacientes envolve alguns riscos de eventos adversos, que podem atrapalhar o tratamento da saúde do paciente. 

Esses riscos podem ser classificados como riscos clínicos (instabilidade hemodinâmica e insuficiência respiratória, por exemplo) e não-clínicos (mau funcionamento de equipamentos, falhas de comunicação, entre outros).

O transporte intra-hospitalar envolve três diferentes tipos de riscos: baixo risco, médio risco e alto risco.

Tipos de transporte intra-hospitalar

O transporte de baixo risco diz respeito à locomoção de pacientes estáveis, sem risco de morte e sem alterações críticas do seu estado clínico nas últimas 48 horas. 

Além disso, também se enquadram no transporte de baixo risco a locomoção de pacientes que não necessitam de oxigenoterapia. O atendimento para esse tipo de transporte é feito por um técnico ou auxiliar de enfermagem. 

O transporte de médio risco se trata da locomoção de pacientes com quadros clínicos estáveis, sem alterações graves nas últimas 24 horas. No entanto, os pacientes que são submetidos a esse transporte necessitam de oxigenoterapia ou monitoração hemodinâmica.

A equipe médica responsável por cuidar de um paciente nessas condições é a de um técnico ou auxiliar de enfermagem e um enfermeiro ou médico. 

O transporte de alto risco é realizado no tratamento de pacientes que estão sob uso de droga vasoativa ou estão submetidos a assistência ventilatória mecânica. 

A equipe médica que é responsável por fazer o transporte intra-hospitalar desses pacientes é composta por um técnico ou auxiliar de enfermagem, um enfermeiro, um médico e, eventualmente, um fisioterapeuta.

2. Transporte de pacientes extra-hospitalar

O transporte extra-hospitalar, diferentemente do anterior, se refere à locomoção realizada “do lado de fora” da unidade hospitalar. Esse tipo de transporte é feito em remoções e resgate de pacientes, e também no transporte inter-hospitalar.

Nesse caso, as ambulâncias são requeridas diante de um chamado do paciente para ser locomovido até uma unidade hospitalar, em casos de pessoas acidentadas que necessitam de resgate, e no transporte feito na transferência de paciente de um hospital para outro. 

Para a realização de cada forma de transporte extra-hospitalar é necessário que o hospital ou clínica tenha ambulâncias em pleno funcionamento, com o equipamento especializado para cada tipo de atendimento. 

4 dicas para transportar seus pacientes com segurança

transporte de pacientes

Além do uso de medicamentos corretos, o cuidado com o paciente durante o percurso até a unidade hospitalar é fundamental para a estabilidade e melhora do seu quadro clínico. 

Portanto, se você deseja atender e tratar seus pacientes com maior eficácia, confira as dicas abaixo!

1. Cheque o funcionamento de todos os aparelhos

O uso dos equipamentos corretos no tratamento durante o transporte de pacientes até o hospital é essencial para a estabilização do quadro clínico dos enfermos. 

Para salvar, por exemplo, um paciente que esteja sofrendo de parada cardiorrespiratória é preciso que o desfibrilador acoplado no ambiente interno da ambulância esteja em pleno funcionamento. 

Do mesmo modo, se um paciente está sofrendo forte falta de ar durante o transporte, o ventilador pulmonar precisa estar funcionando para que o atendimento possa estabilizar as condições de saúde do paciente. 

Portanto, confira sempre se os equipamentos da sua ambulância estão funcionando bem, para que o seu paciente não seja afetado por falhas técnicas.

2. Planeje o trajeto para transporte do paciente

O transporte de pacientes deve ser feito de maneira ágil, sem demora, para que o enfermo seja transferido ao hospital rapidamente e, então, possa ser tratado. Para evitar perder tempo durante a transferência, o trajeto até o local do paciente deve ser planejado.

Portanto, sempre quando for buscar um enfermo em determinado local, busque saber qual é o caminho mais rápido, com possibilidades mínimas de congestionamento e devidamente urbanizado

Assim, você vai garantir que a ambulância chegue no menor tempo possível até o paciente, socorrendo-o com urgência e velocidade.

3. Conheça detalhadamente o quadro clínico do paciente

Durante e após o transporte de pacientes, o quadro clínico é o “norte” da sua equipe médica para que sejam aplicados os tratamentos certos. 

Portanto, para que não ocorra qualquer erro durante o tratamento, é fundamental que sua equipe saiba em detalhes tudo o que está acontecendo com a saúde do paciente. 

Sabendo disso, seu hospital poderá enviar as ambulâncias com todos os equipamentos necessários para um atendimento eficaz. Então, não economize em obter informações das condições de saúde do enfermo.

4. Nunca interrompa o monitoramento do paciente

A saúde do seu paciente pode sempre ter uma melhora, uma piora ou permanecer estável. No entanto, só é possível ter certeza da eficácia de um tratamento se os sinais vitais do paciente são frequentemente monitorados

Para isso, sua equipe médica deve estar sempre atenta ao quadro clínico do paciente e à possível evolução da sua saúde. 

+ Dica: Se você quiser ter a certeza de que os sinais vitais dos seus pacientes estão sendo devidamente acompanhados pela equipe médica, clique aqui e adquira o monitor multiparâmetro da Bem Estar Hospitalar. 

Adquira a sua nova ambulância!

O transporte de pacientes é uma atividade sempre presente na rotina de uma unidade hospitalar – e uma das mais importantes para a manutenção da saúde dos pacientes! 

Para que esse transporte seja realizado de maneira segura, é fundamental ter boas ambulâncias disponíveis, que estejam em pleno funcionamento e com equipamentos de última geração. 

Na Bem Estar Hospitalar, você pode adquirir ambulâncias para simples remoção, resgate, UTI móvel, entre outras. E o melhor: com pronta entrega para todo o Brasil. De onde você estiver, poderá adquirir uma de nossas ambulâncias. 

Clique no aqui e adquira já a sua!

Solicitar atendimento