Qual a importância dos respiradores em um hospital?
Publicado em: 03/01/2023
Dificilmente alguém passou os dois anos da pandemia do covid-19 sem ouvir falar sobre respiradores.
Por conta da falta desse equipamento em alguns países, respiradores foram praticamente leiloados, vendidos para quem estava disposto a pagar mais.
Com a resposta dessa pergunta inicial “Para quê serve um respirador e qual a sua importância em um hospital?” Você irá compreender o motivo de ter ocorrido durante toda a pandemia uma verdadeira corrida atrás desse equipamento.
Qual a importância dos respiradores para hospitais?
Segundo dados divulgados pelo Hospital Paulista, 30% da população brasileira sofre de alguma doença respiratória, principalmente nos grandes centros como São Paulo, onde a poluição do ar gerada pelos carros prejudica a respiração de todos.
Quando essa estatística passa da escala nacional para a escala mundial as coisas não melhoram muito. Quando falamos da população mundial, algo em torno de 25% da pessoas sofrem de doenças respiratórias.
Está certo que algumas dessas doenças não atrapalham a vida da pessoa, não a obriga a fazer visitas recorrentes ao hospital para acompanhar a evolução do seu quadro, porém, por trás do caráter inofensivo dessas doenças se esconde um grande perigo.
Possuir uma doença respiratória, mesmo a mais simples que o leitor possa imaginar, com exceção é claro das doenças graves e gravíssimas, não alteram em nada o estilo de vida de quem as tem e podem até passar por inofensivas.
Acontece que hoje em dia com o número de pessoas que viajam pelo mundo todo e carregam consigo várias espécies de vírus e bactérias de um continente para o outro, vírus e bactérias que nossos anticorpos não sabem como combater, a situação muda.
Devido a esse cenário descrito anteriormente, em que o mundo diminuiu muito de tamanho graças à difusão das viagens de avião, as chances de ocorrerem epidemias e até pandemias são muito maiores do que as de cinquenta anos atrás.
Em um cenário de epidemia ou pandemia as pessoas que sofrem de doenças respiratórias, claro, no caso da doença atacar o sistema respiratório como foi o caso do Covid-19, são as primeiras pessoas que precisam mais que dobrar os cuidados para evitar o contágio.
Tanto isso é verdade que a toda a população foi imposta a obrigação de ficar em casa para fugir do vírus, em especial as pessoas com comorbidades, principalmente respiratórias.
Nessa situação que lhe foi descrita, os respiradores foram importantíssimos para auxiliar os pacientes que já estavam com boa parte de seus pulmões comprometidos a respirar, e funciona de maneira análoga às “máscaras de apneia” que são vendidas mundo a fora.
A função do respirador, de forma simples de se entender, é fazer com que o paciente não precise se esforçar tanto para conseguir respirar. O respirador ajuda o paciente, como que “soprando” oxigênio no pulmão do paciente por meio de um tubo inserido na traqueia.
Pessoas que sofrem de asma, por exemplo, em momentos de crise asmática, sabem bem como é preciso fazer muito esforço para conseguir respirar. Inclusive muitas pessoas com asma latam que nos momentos de crise a sensação é de respirar por um canudinho.
Além de facilitar a respiração do paciente que não está conseguindo respirar sozinho, o respirador atua retirando o gás carbônico do corpo do paciente e substituindo-o por oxigênio.
Quais os tipos de respiradores que existem?
Apesar de todos partirem do mesmo princípio, existem tipos diferentes de respiradores, e entre eles podemos citar como os tipos principais os respiradores de resgate e respiradores de leito de UTI:
Respiradores de leito de UTI: O respirador de UTI não muda de paciente assim com a rapidez do respirador de resgate, já que auxilia na respiração do paciente durante todo o período de internação.
Ambos cumprem a mesma função: ajudar o paciente a respirar nos casos em que seu pulmão já não pode desempenhar essa função sozinho. A maior diferença que existe entre um e outro podemos apontar como sendo o tamanho e a portabilidade.
O respirador de leito de UTI não precisa ser tão leve e fácil de carregar como o respirador de resgate, que precisa caber numa ambulância sem comprometer sem impedir que os médicos consigam se movimentar lá dentro.
Respiradores de Resgate: Respiradores de resgate são utilizados não só como o nome diz em resgates de pessoas em acidentes, desastres etc., mas também são utilizados no que chamamos de transporte intra-hospitalar.
Ou seja, quando é necessário levar um paciente que não está conseguindo respirar sem ajuda do aparelho de um canto a outro do hospital, é utilizado o mesmo respirador das situações de acidente.
Assim sendo, é de suma importância que a pessoa responsável pelo manuseio e configuração do respirador altere os parâmetros de um paciente para o outro, já que a pressão do ar enviada ao pulmão não deve ser muito baixa nem muito alta.
Qual a forma correta de se utilizar respiradores?
O tubo do respirador é introduzido na traquéia do paciente e bombeia ar para os pulmões do paciente como se enchessem e esvaziassem uma bexiga. Tirando essa parte manual, mais técnica, por assim dizer, existe a programação do respirador que é muito importante.
Um ponto sobre o qual todos devem se atentar a respeito dos respiradores de resgate é que no caso de uma ambulância, por exemplo, um mesmo respirador pode ser utilizado em um resgate de um idoso e pouco tempo depois no resgate de um bebezinho.
Ou seja, a pressão utilizada para bombear oxigênio nos pulmões de um homem adulto, não pode de maneira alguma ser usada para bombear oxigênio nos pulmões de uma criança de seis anos de idade.
Esse erro pode ser fatal, já que a baixa pressão pode fazer com que o cérebro do paciente sofra danos irreversíveis graças à má oxigenação do sangue, ao passo que a pressão alta demais pode levar ao rompimento do tecido dos pulmões.
O que levar em conta na hora de escolher respiradores?
Para escolher um respirador que supra suas necessidades, antes de tudo é preciso colocar na ponta do lápis alguns fatores como o tamanho do hospital em que será utilizado. O tamanho do hospital para as situações de deslocamento de paciente é uma delas.
No caso de estarmos falando aqui de um hospital muito grande, o respirador de resgate precisa ser o mais fácil de se manusear e carregar possível, para não exigir esforço desnecessário da equipe médica.
No caso dos respiradores de UTI a versatilidade como foi dito acima é fundamental para não comprar um respirador que não atenderá suas necessidades. Me refiro à quantidade de parâmetros que podem ser adaptados ao quadro de cada paciente.
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