Remoção de pacientes: tudo o que você precisa saber

Publicado em: 03/01/2023

remoção de pacientes

O transporte de pacientes é uma atividade bastante frequente na rotina dos hospitais e clínicas, pois lidam diretamente com pessoas que não estão em condições de se locomover naturalmente e precisam do auxílio de um carro especializado para isso. 

Isto acontece, em grande parte das vezes, com pessoas que sofreram algum tipo de acidente e que, de modo emergencial, precisam de uma ambulância para que a leve diretamente a um hospital ou pronto-socorro. 

A esse tipo de transporte hospitalar chamamos de remoção de pacientes. É sobre este assunto tão importante para a rotina e o bom funcionamento das unidades hospitalares que vamos falar hoje. Acompanhe com atenção o que escrevemos logo abaixo!

O que é remoção de pacientes?

remoção de pacientes

A remoção de pacientes diz respeito ao transporte de pessoas que sofrem de alguma enfermidade que impossibilita sua própria locomoção, precisando do auxílio de um veículo especializado que as leve diretamente a um hospital. 

Imagine, por exemplo, que uma senhora de 73 anos de idade torceu o tornozelo e se lesionou na própria casa, de modo que não tenha nenhuma outra pessoa para socorrê-la. O que ela poderia fazer, já que precisa ir ao hospital, mas não consegue se locomover sozinha?

Esta senhora pode ligar para algum serviço de ambulâncias, oferecido por clínica ou hospital, pedindo sua remoção do lugar em que se acidentou (sua casa) diretamente para algum hospital ou pronto-socorro. 

Esse ato de transportar uma pessoa enferma, com um veículo totalmente equipado para as necessidades do paciente e um corpo clínico pronto para atendê-lo, com máxima segurança e preservação da saúde, é o serviço de remoção de paciente.

Quando é preciso fazer a remoção de pacientes?

remoção de pacientes

A remoção deve ser feita sempre que a saúde do paciente apresentar complicações que, não tendo a quem se socorrer, impossibilitem sua ida a uma unidade hospitalar. 

O transporte de pacientes, portanto, deve ser feita em:

  • Casos de emergência: quando o paciente precisa ser socorrido imediatamente, pois sofre de dores intensas, arritmias cardíacas ou risco de morte. 
  • Casos de resgate: quando o paciente sofreu algum acidente em lugar de difícil acesso, precisando de suporte para o salvamento. 
  • Casos de home care ou casa de repouso: quando o paciente está sob cuidados médicos no próprio domicílio ou em alguma casa de repouso, e precisa se deslocar até uma unidade hospitalar.
  • Casos de transporte inter-hospitalar: quando o paciente precisa ser locomovido de um hospital para outro, por um longo percurso. 

Essa remoção é feita com máximo cuidado ao paciente, visando que a sua saúde não seja prejudicada durante o percurso até o hospital. Para isso, além de contar com uma equipe capacitada para o atendimento, cada ambulância é preparada com uma estrutura própria para cada situação.

O que diz a legislação?

A legislação brasileira que regulamenta a remoção de pacientes é baseada na Resolução do Conselho Federal de Medicina n° 1.672/2003

De acordo com a Resolução, para o transporte de pacientes, é preciso que haja o acompanhamento de profissionais médicos devidamente treinados e capacitados para efetuar o atendimento e que nenhum hospital pode negar o recebimento de um enfermo 

Ainda, na mesma Resolução, é expresso que todo transporte deve ser realizado com a autorização do paciente ou por seu representante legal, jamais coagindo o enfermo a ser levado para a unidade hospitalar. 

O objetivo desta Resolução é trazer uma maior segurança para o tratamento e transporte de pessoas que sofrem de enfermidades e precisam de transporte médico, garantindo os direitos de pacientes e médicos e apresentando diretrizes para a efetivação do serviço de remoção.

Além disso, também existe a Resolução Normativa n° 347/2014. Essa Resolução exige que a remoção de pacientes seja coberta por todos os planos de saúde, ainda que a remoção seja solicitada antes de se completar o tempo de carência do convênio.

No que diz respeito ao uso de ambulâncias nas remoções, a Portaria GM/MS n° 2.048 de 5 de novembro de 2002 especifica que o transporte de enfermos é feito exclusivamente por ambulâncias dos tipos A, B, C e D (cada qual com suas especialidades). 

Como fazer a remoção de pacientes com segurança?

Uma remoção de paciente deve ser absolutamente segura para o paciente socorrido, de modo que o seu transporte até o hospital não prejudique ainda mais a sua saúde. Confira logo abaixo quais são os três principais pontos para efetuar uma remoção 100% segura:

1. Checagem pré-transporte

A checagem pré-transporte se refere ao alinhamento da situação clínica do paciente com o atendimento local do enfermo. Para isso, é preciso garantir que esteja à disposição uma equipe de profissionais médicos capacitados para o atendimento e que todos os equipamentos contidos na ambulância estejam em pleno funcionamento.

Além disso, nessa etapa, é preciso ter disponível uma ambulância que seja capacitada para a realização da remoção de pacientes. 

2. Cuidados durante o transporte

Essa é a parte mais delicada do procedimento de remoção. Nessa etapa, o procedimento de remoção deve ser planejado no menor tempo possível, de modo que o paciente seja levado ao hospital rapidamente.

Aqui, também é preciso configurar os equipamentos da ambulância de acordo com o quadro clínico do paciente. A equipe médica responsável pela remoção irá identificar quais são as necessidades vitais do enfermo e, a partir disso, aplicar o tratamento correto

3. Estabilização pós-transporte

Nesta etapa, a equipe médica deve garantir que o paciente seja estabilizado na unidade hospitalar sem que ocorram eventos adversos. Aqui, o paciente é retirado da ambulância e mobilizado até o leito da Unidade médica, evitando que ocorram falhas no cuidado com o enfermo (como, por exemplo, queda do paciente no momento da transferência).

Passando por essas três importantes etapas, o paciente poderá ser transportado efetivamente para o hospital e receber o tratamento de modo seguro, sem complicações por conta do processo de remoção.

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Como você pôde perceber durante a leitura, o uso de ambulâncias é um fator fundamental no socorro e remoção de pacientes. Sem o uso desses carros especializados, deslocar indivíduos que sofreram algum acidente ou enfermidade se tornaria uma atividade muito mais difícil (e perigosa!).

Antes de tudo, o hospital precisa ter disponível ambulâncias bem equipadas para buscar e transportar os enfermos. Isso quer dizer que, se a sua instituição hospitalar deseja efetivar o transporte de pacientes de todas as gravidades, é preciso adquirir as ambulâncias certas. 

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