A Manobra de RCP é um exercício feito para salvar vidas e muito importante dentro da área da saúde e em qualquer outra área

A manobra de RCP (Reanimação Cardiopulmonar Padrão) é uma sequência organizada de ações, para responder a uma parada cardíaca. Isso deve acontecer quando o coração para de bombear sangue e oxigênio para outros órgãos. Isso pode resultar inclusive no falecimento das pessoas.

No entanto, dependendo do caso, você deve realizar o quanto antes essa manobra. Isso porque, as chances de reanimação são maiores. Quanto mais rápido for o atendimento maior será o êxito do procedimento.

Por isso, a RCP nada mais é do que uma sequência de manobras de procedimentos realizados nesses pacientes.

Durante uma parada cardíaca, a circulação sanguínea do indivíduo tende a diminuir. Por conta disso, essas manobras manterão a oxigenação de órgãos e tecidos, evitando riscos maiores e garantindo o funcionamento deles até o socorro do paciente.

Para fazer isso, o socorrista deve seguir algumas etapas. Vale ressaltar a ausência de respiração e circulação, sempre conferindo o pulso e o movimento peitoral do paciente. Além disso, deverá saber fazer a compressão torácica e a respiração boca a boca de forma adequada.

Para que a manobra RCP seja feita da melhor maneira possível, você deve se atentar a cuidados específicos de desfibrilação ou compressão torácica, como velocidade, eficiência e aplicação de cada uma delas.

Cuidados e tratamentos iniciais da manobra

Primeiramente, vale destacar que as orientações da reanimação cardiopulmonar são determinadas pela American Heart Association para profissionais da saúde. Ela determina que um indivíduo, ao sofrer um desmaio com chances de parada cardíaca, deve ser socorrido se perceber a falta de respostas aos estímulos e/ou assistência de respiração.

Por conta disso, antes de tomar qualquer atitude, deve avaliar se está ou não acontecendo uma parada cardíaca. O indivíduo nessas condições dificilmente está respirando, não responde perguntas nem estímulos externos. O socorrista deverá também analisar se o peito se move, se há algum chiado ou ruído que indique respiração ou sinta se há saída e entrada de ar na boca da pessoa afetada. Se não perceber respostas nem sinais, deverá solicitar ajuda e a reanimação deve ser iniciada.

Caso você tenha um Desfibrilador Externo Automático (DEA), pode utilizá-lo para fazer a reanimação. A Manobra de RCP pode ser usada apenas em casos da ausência dele.

O socorrista deve iniciar um suporte básico, efetuando 30 compressões torácicas à frequência de 100/min, então abre a via respiratória (elevando o queixo e inclinando a testa para trás) e faz duas respirações boca a boca.

Após isso, o ciclo de compressões e respirações é contínuo ( técnicas de RCP para profissionais da saúde) sem interrupção e, preferivelmente, cada socorrista descansa a cada 2 min.

Manobra de RCP

A Reanimação Cardiopulmonar Padrão se dá através da respiração artificial por compressões no tórax. Assim, ela nada mais é do que o boca a boca, uma tentativa de fornecer oxigênio aos pulmões.

Em adultos

A pessoa que encontra-se tendo uma parada cardíaca deve se posicionar para cima. Em seguida, o socorrista precisa abrir as vias respiratórias. Para isso, o reanimador deve observar o nariz e a garganta, e se vê que há um objeto ou algo que obstrua as vias, deve remover. Caso siga sem sinais de respiração, o reanimador deverá inclinar a cabeça do indivíduo que está tendo parada cardíaca, depois, deve mover a língua da pessoa para abrir as vias respiratórias.

As compressões do tórax devem ser feitas com o corpo inclinado ao da pessoa em parada cardíaca. Após isso, deve colocar uma mão sobre a outra. Assim, com elas posicionadas sobre a parte inferior do osso esterno, deve-se comprimir a uma profundidade de 5 cm. Este movimento também é chamado de processo xifóide.

Manobras de RCP em bebês

Reanimação de bebês e crianças

Quando ocorre essa situação em crianças, para evitar grandes riscos ou complicações, o socorrista usa apenas uma mão para realizar a compressão torácica. No entanto, em bebês, o reanimador deve usar apenas 2 dedos, de preferência polegares, logo abaixo do esterno, a uma profundidade de 4 cm.

Por outro lado, a respiração artificial, ou insuflação de resgate, é feita com a boca do reanimador sobre a boca da pessoa em parada cardíaca. Para isso, lentamente, ele expele o ar para que chegue aos pulmões. Durante este processo, as vias respiratórias precisam continuar abertas, de modo a impedir que o ar seja perdido. E, para impedir que o ar saia pelo nariz, ele pode ser tapado e apertado quando o reanimador expirar o ar para a boca.

O mesmo procedimento é realizado em crianças, no entanto, é um pouco diferente dos bebês. Afinal, a boca do socorrista deve cobrir a boca e também o nariz do bebê. Além disso, a expiração de ar precisa ser menor, mais lenta e com uma pressão menor, de forma a impedir que aconteça alguma lesão no pulmão do bebê.

Se o peito for afetado, não se mova após estes processos, é um indício de que as vias respiratórias estão obstruídas. Por outro lado, se o peito mexer, inflando-se, o socorrista deve realizar duas insuflações lentas e profundas.

O RCP padrão pode ser feito de duas formas: Tanto por uma única pessoa, quanto por duas pessoas.

Importância dos Desfibriladores Externos Automáticos na manobra de RCP

O DEA é encontrado geralmente em locais públicos. No entanto, há também DEAs domésticos, para ter mais seguranças em casos de home care ou em casos onde o indivíduo possui risco de desfibrilação ventricular. Cada um tem seu próprio guia de uso. Por isso, as orientações devem ser seguidas rigidamente.

Eles são usados para detectar um rítmo cardíaco anormal, a fibrilação ventricular e corrigí-lo.  Por conta disso, eles são fundamentalmente importante para manobras de reanimação, afinal, impulsionam o coração a voltar a bater corretamente. Além disso, nos casos de parada, podem salvar vidas e as chances são ainda maiores.

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