Veja a importância de usar EPI em radiologia e as razões de utilizá-los neste tipo de situação

A Radiologia é uma área fundamental no campo da medicina, proporcionando diagnósticos precisos por meio de imagens. No entanto, a exposição à radiação ionizante durante procedimentos radiológicos pode representar riscos à saúde dos profissionais que atuam nesse setor. É aí que entra o EPI (Equipamento de Proteção Individual) em radiologia. Neste artigo, traremos para você a importância do uso destes EPIs nesse contexto e as razões fundamentais para isso.

A Exposição à Radiação em Radiologia

A radiologia desempenha um papel crucial na detecção precoce e no diagnóstico de várias condições médicas. Entretanto, o uso de radiação ionizante, como raios-X, requer cautela devido aos riscos associados. A exposição contínua e não protegida à radiação pode resultar em danos cumulativos às células do corpo, aumentando o risco de problemas de saúde a longo prazo, incluindo câncer.

Qual o papel do EPI em radiologia?

Os EPIs em radiologia são projetados para minimizar a exposição dos profissionais da saúde à radiação ionizante. Esses equipamentos são essenciais para garantir que os trabalhadores estejam protegidos enquanto desempenham suas atividades diárias, permitindo que cumpram suas funções com segurança e confiança.

Por que Utilizar EPIs em Radiologia?

1. Proteção Contra Radiação Ionizante: O EPI mais comum em radiologia é o avental plumbífero, também conhecido como avental de chumbo. Este equipamento é feito de materiais que absorvem a radiação, proporcionando uma barreira física entre o corpo do profissional e a fonte de radiação. Isso ajuda a reduzir significativamente a exposição aos riscos da radiação ionizante.
2. Segurança no Ambiente de Trabalho: O uso de EPIs em radiologia não apenas protege a saúde dos profissionais, mas também promove um ambiente de trabalho seguro. Quando os trabalhadores se sentem seguros e protegidos, eles podem se concentrar melhor em suas tarefas, mantendo um padrão mais alto de atenção e precisão.
3. Previne problemas de Saúde a Longo Prazo: A exposição não controlada à radiação ao longo do tempo pode resultar em problemas de saúde sérios e de longo prazo. Utilizar EPIs adequadamente ajuda a minimizar esses riscos e a proteger a saúde dos profissionais, permitindo que continuem desempenhando suas funções sem comprometer sua qualidade de vida.
4. Conformidade com Normas Regulatórias: Muitos órgãos regulatórios de saúde estabelecem diretrizes rígidas sobre o uso de EPIs em radiologia. Isso garante que as instalações médicas e os profissionais da saúde atendam a padrões de segurança rigorosos, protegendo a saúde de todos os envolvidos.
5. Responsabilidade Ética e Profissional: Os profissionais de saúde têm a responsabilidade ética e profissional de cuidar de sua própria saúde e bem-estar. O uso de EPIs é uma parte essencial desse compromisso, demonstrando um cuidado ativo em relação à própria segurança e à segurança dos pacientes.

O Maior acidente Radiológico do mundo

Uma contaminação por Césio-137 marcou Goiânia no mês de Setembro de 1987.

De acordo com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), este foi o maior acidente radiológico do mundo. Ele envolvia uma fonte radioativa usada em hospitais do mundo todo. De forma geral, o maior acidente radioativo de forma geral foi na usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, no ano de 1986.

No caso de Goiânia, a radioatividade atingiu mais de 100 mil pessoas, que foram monitoradas pela Cnen, no Estádio Olímpico. Em cerca de 271 delas, foi constatada a contaminação pelo Césio-137.

Veja mais sobre este acidente na matéria do G1.

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