Desfibrilador externo automático: qual é a função do DEA?
Publicado em: 18/10/2022
Sobre o que vamos falar hoje:
- O desfibrilador externo automático, mais conhecido como DEA, é um aparelho que tem a capacidade de salvar muitas vidas. No artigo de hoje, você vai saber como este aparelho pode precaver mortes súbitas.
- Além disso, você também vai descobrir quais são os dois principais tipos de desfibriladores que são recomendados para residentes, de modo que eles possam manusear o aparelho de modo eficaz.
- Você também vai saber como evitar riscos ao utilizar o desfibrilador externo automático, de modo que você possa manuseá-lo da maneira mais segura possível.
- Se você deseja ter por perto um Desfibrilador Externo Automático, protegendo a si mesmo e outras pessoas dos riscos de uma parada cardíaca, clique no botão abaixo e adquira já o seu DEA.
Diante de uma parada cardíaca, ter alguém preparado para oferecer socorro de forma rápida e correta é a diferença entre a vida e a morte.
Cada segundo conta. Quanto mais ágil o atendimento chegar, maiores serão as chances de sobrevivência do paciente.
Mas, como proceder diante dessa situação? O treinamento em DEA (Desfibrilador Externo Automático) é a maneira mais rápida e eficaz de preservar a vida do paciente.
Desde 2005, é obrigatório o uso de desfibriladores externos automáticos em diversos estabelecimentos comerciais e eventos com mais de 1.500 pessoas.
Apesar disso, uma pesquisa realizada entre os estudantes da área da saúde, publicada na Revista Espaço para a Saúde, demonstrou que apenas 18,9% deles sabiam utilizar o aparelho.
Neste artigo, vamos explicar o que é o DEA, quais tipos de desfibriladores são os mais recomendados, como eles funcionam e os riscos que devem ser evitados durante o atendimento.
Para entender um pouco mais sobre a importância desse equipamento que salva vidas, continue a leitura!
Qual é o papel do desfibrilador externo automático?
O desfibrilador externo automático, ou DEA, é um equipamento usado para reconhecer e tratar arritmias e paradas cardiorrespiratórias, estimulando através de choques elétricos e controlando os batimentos cardíacos que não estão se contraindo em um ritmo síncrono.
Leve, alimentado por baterias e de uso mais prático que o desfibrilador manual, o DEA alcança uma eficiência onde a massagem cardíaca não consegue alcançar sozinha:
- Identificando o ritmo dos batimentos cardíacos;
- Reconhecendo a atividade elétrica do coração;
- Recomendando a descarga elétrica correta e fazendo com que o coração pare e volte a bater corretamente.
É através desse jogo rápido que o equipamento faz que, ao ver alguém sofrendo com uma parada cardíaca, separa o paciente das garras do perigo, evitando que mais uma vida se perca.
Contudo, é preciso saber manusear o DEA (desfibrilador externo automático) de maneira correta e segura, entendendo como ele funciona e qual o seu papel em todo o processo de manuseio do equipamento.
Que tipos de desfibriladores são recomendados para residentes?
Há dois modelos principais de desfibrilador: o desfibrilador manual e o desfibrilador externo automático. Cada modelo é indicado para um cenário apropriado e possui a sua forma de operação.
Desfibrilador Manual
Esse modelo de equipamento está presente em ambientes hospitalares, como salas de cirurgia, pronto atendimento e unidades de tratamento intensivo.
O desfibrilador manual deve ser operado por profissionais habilitados e em condições específicas, pois será necessário que o médico responsável reconheça não apenas a necessidade do tratamento, mas também a carga de energia (joules) que será usada no paciente.
Desfibrilador Externo Automático
O desfibrilador externo automático, ou DEA, é recomendado para situações pré-hospitalares devido a sua praticidade de movimentação e uso.
Não à toa, o aparelho se tornou obrigatório em ambientes de grande circulação, devendo ser usado antes da chegada de um resgate.
Sem exigir o manuseio de um profissional habilitado, o aparelho detecta e analisa de forma automática os batimentos cardíacos, regulando a intensidade e o disparo da carga elétrica no paciente.
Como funciona o desfibrilador externo automático na prática?
O passo a passo para o uso do DEA é bem simples e, embora existam diferentes modelos no mercado, os seus dispositivos são padronizados para facilitar o manuseio.
Para operar o aparelho corretamente, siga as seguintes etapas:
Passo 1: Posicione o aparelho ao lado da cabeça do paciente – A posição recomendada para o uso do equipamento é ao lado da cabeça do paciente, para que a operação não atrapalhe outro socorrista que irá fazer as ventilações necessárias (usando bolsas, válvulas e máscaras) ou fazendo as compressões.
Passo 2: Ligue o aparelho – O DEA precisa de alguns segundos para ser inicializado. Sendo assim, ligar o aparelho no momento correto evita desperdício de tempo e garante um rápido atendimento ao paciente.
Passo 3: Coloque as pás no tórax – Posicione uma pá na região peitoral superior, à direita do paciente, e a outra na região inframamária esquerda.
Passo 4: Ouça o DEA – Ao instalar o cabo no desfibrilador externo automático, o equipamento vai começar a análise do ritmo do coração do paciente, verificando se o choque será necessário ou não.
Caso o aparelho diga que não será necessário, continue com as compressões; sendo necessário, prossiga com o choque.
Passo 5: Dê o choque – Afaste os presentes do paciente e verifique se não há ninguém tocando o corpo da vítima ou o aparelho.
Logo depois, deflagre o choque e faça a compressão cardíaca para que o coração volte a ter a sístole e diástole fisiológica.
Dentro de alguns momentos, o DEA vai analisar novamente o ritmo dos batimentos e recomendar o próximo passo.
Como evitar riscos ao usar um desfibrilador?
Por mais simples que seja o uso do aparelho, algumas situações específicas precisam de uma atenção especial do socorrista. Leia abaixo!
1 – Pacientes com excesso de pelos devem ser raspados na área do tórax, para que os eletrodos sejam bem fixados no peito;
2 – Pacientes com marca-passo não devem ter os eletrodos colados em cima do dispositivo, para que a ação do DEA não seja afetada;
3 – É preciso retirar os acessórios metálicos (aros de sutiã, pulseiras médicas e joias) e medicamentos adesivados (anticoncepcionais e repositores de nicotina);
4 – Em casos de pacientes submersos ou molhados será necessário retirá-los do local e secá-los, para que o choque não seja dissipado pela água;
5 – Crianças abaixo de 8 anos precisam usar eletrodos específicos. O DEA sempre disponibiliza os eletrodos apropriados, assim como o botão de seleção de idade e o atenuador de carga, que vai garantir a distribuição elétrica necessária para a situação.
Onde encontrar os melhores desfibriladores para o seu hospital?
Se a sua empresa ou instituição precisa de um Desfibrilador Externo Automático, e se você deseja adquirir os aparelhos mais funcionais do mercado, a melhor decisão que você poderá tomar é adquirir os desfibriladores fornecidos pela Bem Estar Hospitalar.
Adquirindo os nossos aparelhos, as pessoas que frequentarão o seu estabelecimento estarão muito mais seguras, podendo evitar ao máximo os riscos de mortes por parada cardíaca.
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