Desfibrilador e cardioversor: entenda as principais diferenças
Publicado em: 18/10/2022

Sobre o que vamos falar hoje:
- Será que existe alguma diferença entre um aparelho cardioversor e um desfibrilador? A resposta é sim! Neste artigo, você vai descobrir do que de fato se trata cada um destes aparelhos.
- Além disso, você também vai saber qual é o aparelho mais indicado para determinados tipos de situações. Deste modo, você saberá como prevenir maiores complicações cardíacas em diferentes situações.
- Você também vai saber quais os critérios essenciais para escolher um desfibrilador funcional e eficaz, de modo que você adquira um produto de ótima qualidade.
- Quer tornar a sua empresa/instituição mais segura, seguindo as diretrizes legais que orientam o uso de desfibriladores em ambientes de grande locomoção? Então adquira o seu Desfibrilador Externo Automático clicando no botão abaixo!
Diante de uma situação de emergência cardíaca, é necessário agir de forma rápida e eficaz. Para que o atendimento seja prestado de forma correta, é indispensável que o socorrista tenha em mãos o equipamento apropriado e tenha o conhecimento necessário para usá-lo.
Em casos de arritmia, paradas cardiorrespiratórias e outros descompassos do coração, os métodos usados para a recuperação do paciente são a cardioversão e a desfibrilação.
E embora os dois métodos sejam bastante usados e eficazes, existem algumas diferenças importantes entre eles!
Neste artigo, nós vamos esclarecer quais as diferenças entre desfibrilador e cardioversor, dizer qual é o tratamento indicado para cada situação e esclarecer algumas questões que devem ser levadas em conta na hora de escolher um bom desfibrilador. Confira!
Existe diferença entre desfibrilador e cardioversor?

Por mais que os dois métodos, a desfibrilação e a cardioversão, sejam usados no atendimento ao paciente, existem algumas diferenças importantes entre eles que precisam ser avaliadas pelo socorrista.
Os choques elétricos serão aplicados na região torácica nos dois procedimentos, a fim de que os batimentos cardíacos sejam novamente estabelecidos.
A intenção de ambos é evitar que a arritmia avance para um quadro de PCS, ou parada cardíaca súbita. Essa é uma situação de profundo perigo, já que tanto o cérebro quanto o corpo ficam sem fluxo sanguíneo suficiente.
Mas, se os dois procedimentos buscam o mesmo resultado, a recuperação do paciente, então, qual é a diferença entre desfibrilador e cardioversor?
Principais diferenças entre desfibrilador e cardioversor

Na desfibrilação é aplicada uma corrente elétrica contínua, mas que não está sincronizada com o músculo do coração, despolarizando as fibras envolvidas no miocárdio. Ela pode ser de ordem interna ou externa, sendo a externa a mais comum nos atendimentos.
Esse procedimento regulariza o ritmo do coração, através de uma restauração dele. É como se o coração fosse “reiniciado”.
Na cardioversão, embora também seja necessária a aplicação de uma corrente elétrica, o choque é sincronizado com o músculo do coração. Ou seja, o circuito do equipamento, o desfibrilador, vai fazer a leitura dos batimentos cardíacos para se ajustar a eles.
Uma vez que o paciente é monitorado pelo cardioversor, as informações necessárias para a configuração do aparelho serão disponibilizadas. Lembrando que para fazer a leitura correta dessas informações é necessária a presença de médicos ou enfermeiros bem treinados.
Conheça outras informações e diferenças importantes entre o desfibrilador e cardioversor:
- O cardioversor, por ser sincronizado, exige um tempo maior para monitorar, sincronizar e aplicar o choque no paciente;
- O cardioversor é usado para casos de taquicardia instável e instabilidade na circulação do sangue, enquanto o desfibrilador é mais recomendado para fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso;
- Levando em consideração as necessidades emergenciais, hoje em dia, diversos modelos de desfibriladores podem atuar como cardioversores, assim como alguns cardioversores podem atuar como um desfibrilador externo automático;
- Não é preciso escolher entre um procedimento ou outro, é possível fazer uma combinação dos dois procedimentos, durante o atendimento.
Qual é o mais indicado para casos mais graves?

O desfibrilador é o mais indicado para casos mais graves e situações mais complexas, em que há alto risco de vida. Isso porque a carga elétrica aplicada pelo desfibrilador consegue reverter arritmias bastante graves, como a taquicardia ventricular e a fibrilação ventricular sem pulso.
O desfibrilador aplica uma descarga elétrica contínua no músculo cardíaco do paciente, mas essa corrente elétrica não é sincronizada com os batimentos descompassados.
O procedimento, de maneira agrupada, despolariza as fibras do miocárdio, por fim, regularizando o ritmo do coração. Como dito anteriormente, é como se o coração fosse “reiniciado”.
Já o cardioversor, embora funcione de maneira parecida, é capaz de sincronizar a corrente elétrica descarregada. O equipamento está preparado para avaliar a frequência cardíaca do paciente e, simultaneamente, aplicar a carga.
Sendo indicado para o tratamento de outras formas de arritmia, como a fibrilação arterial e taquicardias com complexo largo e com pulso, esse método também é recomendado para situações graves, porém mais brandas, já que o profissional da saúde possui mais tempo para reverter o quadro do paciente.
Critérios para escolher um bom desfibrilador

Agora que você conhece as diferenças entre desfibrilador e cardioversor, saiba quais são os critérios para escolher um bom desfibrilador
O processo de compra de um produto importante é algo que exige muita pesquisa e muito cuidado até o momento da decisão.
Quando o assunto é prestar socorro, salvar vidas, a responsabilidade é muito maior – e a verdade é que a atenção do comprador precisa ser dobrada. Trata-se de vidas, afinal de contas!
Levando em conta a seriedade dessa decisão, nós preparamos algumas recomendações que devem ser levadas em consideração durante a compra do seu desfibrilador, a fim de garantir uma experiência de alta qualidade. Vamos lá?
1 – Escolha um desfibrilador com modo de uso simples e intuitivo: é essencial que o aparelho tenha um sistema de orientação que seja de simples compreensão ao socorrista, tendo direcionamentos claros de como proceder durante a emergência.
2 – O desfibrilador apresenta tecnologia monofásica ou bifásica? Os desfibriladores bifásicos são mais eficazes. O sucesso de reversão de quadro é de 96% no 1° choque, além de reduzir bastante as chances de danos posteriores ao paciente.
3 – Preste atenção na durabilidade do desfibrilador! Qual é o nível de proteção do equipamento? É importante levar em consideração a segurança e o bom funcionamento do produto diante de exposições a sangue, água, poeira ou outros fluidos.
4 – O suporte oferecido pelo fabricante, de fato, existe? Procure saber se o fabricante mantém um canal de comunicação aberto com os seus clientes, a fim de esclarecer questões sobre o funcionamento e manutenção de seus aparelhos.
Encontre o desfibrilador ideal para o seu hospital!

Neste artigo, você soube qual aparelho – desfibrilador e cardioversor – utilizar em cada situação e como escolher um equipamento de alta qualidade.
Bons desfibriladores seguem os quatro requisitos citados acima. Nós, da Bem Estar Hospitalar, garantimos que os nossos desfibriladores respeitam este quatro critérios – o que faz dos nossos DEAs excelentes opções para você.
Portanto, se você deseja tornar a sua empresa/instituição mais segura, protegendo a todos que circulam no seu ambiente, e respeitando as diretrizes legais relativas ao uso de desfibriladores.
Clique no botão abaixo e adquira já o seu DEA.
Posts relacionados

Rinite Alérgica tem cura?
25/09/2023

Gripe comum e influenza: Quais são as diferenças?
24/09/2023
