Por mais que tomemos conhecimento sobre algumas informações do dia a dia dos hospitais bem como os equipamentos mais utilizados pelas equipes médicas graças ao número de programas com essa temática que existem na TV, ficamos sem algumas informações.

E não só por conta dos programas de TV, também por conta da nossa própria experiência em hospitais. A maioria das pessoas, graças a Deus, não realiza uma quantidade tão grande de procedimentos de risco para chegar a conhecer tantos equipamentos.

Levando isso em conta, é natural que todos saibam como funciona um estetoscópio, um medidor de pressão, um termômetro etc. Agora quando mergulhamos mais fundo nesse mundo da saúde descobrimos outros equipamentos que nem desconfiávamos que existiam.

Um desses equipamentos que não é muito conhecido pelo público é o cardioversor, talvez por ser um tanto ofuscado pelo seu irmão mais velho, o desfibrilador. Neste artigo você vai aprender o mínimo que precisa saber sobre cardioversores.

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O que são cardioversores?

Cardioversores são equipamentos hospitalares cujo funcionamento parte do mesmo princípio utilizado nos desfibriladores, ou seja, impulsos elétricos utilizados para fazer com que o coração volte a bater da forma correta.

Aqui é importante ressaltar a palavra “correta” da estrofe anterior, porque enquanto o desfibrilador é utilizado para fazer com que o coração que não mais está batendo retorne à atividade, o cardioversor corrige o batimento que está muito acelerado ou muito devagar.

Por partirem do mesmo princípio utilizado nos desfibriladores, os cardioversores, ao menos os mais modernos, possuem um botão em que o impulso elétrico que será dado para que o coração do paciente volte a bater normalmente pode ser dessincronizado.

Isso já nos revela a principal diferença mais técnica entre desfibriladores e cardioversores, enquanto nos primeiros existe um pequeno espaço de tempo entre um impulso elétrico e outro, no segundo os dois impulsos são dados de forma simultânea.

Em suma, os cardioversores são equipamentos fantásticos, pois acumulam em si funções de outros dois equipamentos diferentes, o desfibrilador e o monitor cardíaco.

Dos desfibriladores porque existem em sua configuração a possibilidade de dessincronizar as descargas elétricas e usá-lo como desfibrilador, e dos monitores cardíacos por permitir que os batimentos do paciente sejam acompanhados em tempo real.

• Dica: Para saber mais sobre monitores cardíacos e multi paramétricos clique aqui e leia o artigo que escrevemos sobre o assunto.

Para que servem os cardioversores?

Os cardioversores são úteis para os casos em que o paciente está sofrendo de arritmia leve, como foi dito anteriormente, tanto quando o batimento está muito rápido quanto quando está muito lento.

Graças ao seu monitor onde podemos acompanhar os sinais vitais do paciente, temos a garantia de que ao menor sinal de uma arritmia fora do normal, o cardioversor estará ali para auxiliar a equipe médica a estabilizar os batimentos do paciente.

Quando a equipe médica percebe que o quadro do paciente será mais complicado de se reverter do que uma arritmia comum, retornando de tempos em tempos, pode-se acionar a função CDI.

As versões mais modernas já vem com essa função de fábrica, em que o operador configura o equipamento para emitir impulsos elétricos na região logo abaixo da clavícula do paciente para que os batimentos voltem ao normal.

Um ponto que vale ressaltar, já que cardioversores e desfibriladores são tão confundidos é explicar o que cada um faz na realidade, já que ambos existem para solucionar problemas de coração.

Basicamente, enquanto o desfibrilador usa o impulso elétrico para “resetar” os batimentos do paciente, o cardioversor, também fazendo uso do impulso elétrico, estabiliza o batimento que não chegou a cessar, mas se tornou instável.

Quem deve usar o cardioversor?

Por se tratar de um equipamento muito sensível que pode comprometer o sucesso do tratamento de um paciente se for usado de forma incorreta, apenas pessoas especializadas na operação deste equipamento podem utilizá-las.

Não apenas por conta dos riscos que o mau uso dos cardioversores podem ocasionar ao paciente, mas por conta dos riscos que ele oferece à própria equipe médica, já que o choque pode levar a queimaduras graves.

Em caso de emergência em que seja necessário o uso do cardioversor, se não houver ninguém realmente capacitado para manusear o equipamento, simplesmente espere até que alguém competente realize essa tarefa.

Uma pessoa sem preparo nenhum operando cardioversores é equivalente a uma criança brincando com um bisturi, ou qualquer outro equipamento médico. Não só a integridade física do paciente pode ser comprometida, mas toda a equipe médica.

Como funcionam os cardioversores?

Os cardioversores são aparelhos que emitem impulsos elétricos com a finalidade de corrigir arritmias leves. Para o melhor acompanhamento do quadro do paciente eles possuem um monitor em que a equipe médica pode acompanhar os batimentos do paciente.

O impulso elétrico, ou choque para simplificar a explicação, dado pelos cardioversores, diferente do choque dado por um desfibrilador, pode ser sincronizado, ou seja, as duas descargas elétricas são dadas ao mesmo tempo.

Muito semelhante no tocante a layout aos monitores multiparamétricos, os cardioversores possuem um pequeno painel ao lado do monitor em que é possível configurar o aparelho para emitir os impulsos elétricos quando os sinais vitais atingirem um determinado limite.

Essa possibilidade de configuração é o que torna possível o CDI, procedimento citado no início deste artigo em que o cardioversor controla a velocidade dos batimentos cardíacos ao menor sinal de instabilidade.

Como comprar os melhores cardioversores?

O melhor lugar para comprar os seus cardioversores é na Bem-Estar Hospitalar. Nós nos comprometemos a oferecer para os nossos clientes tudo o que de melhor a medicina moderna pode oferecer, e sempre por um preço justo.

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