Saiba como e o porquê é tão importante aumentar a acessibilidade nos hospitais

A falta de acessibilidade nos hospitais e em outros ambientes dentro de um todo tem afetado e muito pessoas com algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida. Por conta disso, este assunto é cada vez mais discutido em sociedade.

O Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Física é celebrado no dia 11 de Outubro e foi criado para conscientizar a sociedade sobre a necessidade de promover ações que garantam a qualidade de vida dessas pessoas. No entanto, se engana quem pensa que o termo “acessibilidade” diz respeito apenas a mudanças no espaço físico.

Pensando em um atendimento de saúde qualificado para PCDS, a adaptação arquitetônica dos locais é um dos principais pilares da transformação. No entanto, não é apenas isso que se resume ao problema. Afinal, como é possível trazer inclusão social para essas pessoas?

Acesso à informação

No Brasil, a Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência (PNSCPD) é uma das maiores ferramentas adotadas para o poder público. Isso irá garantir a reabilitação da PCD na sua capacidade funcional e nas atividades cotidianas, permitindo sua inclusão em todas as esferas da sociedade.

Isso significa, principalmente sobre aumentar e fortalecer o acesso à informação, aos bens e aos serviços que o usuário pode usar. Por conta disso, o Ministério da saúde desenvolveu uma cartilha chamada “A pessoa com deficiência e o SUS”, onde há o conjunto de serviços de informações necessárias para que o deficiente compreenda seus direitos no setor de saúde.

Essa é uma das alternativas para que os PCDs e familiares tenham suas dúvidas sanadas e saibam exatamente os procedimentos cobertos pelo governo pela sua reabilitação na sociedade, como órteses, próteses e bolsas de colostomia ofertadas pelas unidades de saúde.

Acessibilidade nos hospitais para a inclusão no mercado de trabalho

A acessibilidade para PCDs em hospitais não está apenas relacionado ao atendimento à pacientes, mas também deve abordar a inclusão de uma PCD dentro desse mercado de trabalho.

Há pouco tempo atrás, foi banalizado o fato de pessoas com deficiência terem dificuldades para atenderem aos pacientes, isso impediu uma comunidade médica inclusiva, e mais gente salvando vidas no mundo.

Por conta disso, é de suma importância quebrar este tabu, além de preconceitos e descriminação. À partir do momento que se instaura um mercado de trabalho onde todo mundo é aceito, a sociedade pode se considerar evoluída.

Além disso, uma a cada 7 pessoas tem algum tipo de deficiência física, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ou seja, há aproximadamente 1 bilhão de pessoas com alguma deficiência, que sofrem ao tentarem se incluir no mercado de trabalho. Buscar este tipo de acessibilidade, inclusive empregatícia é fundamentalmente importante para uma área como a saúde.

Capacitação de profissionais na área da saúde

Uma das melhores formas de incluir pessoas PCD na sociedade é oferecendo capacitação aos seus funcionários. Cursos e treinamento que tragam a importância da inclusão da pessoa com deficiência física pode ser um diferencial. Além disso, é uma forma de demonstrar respeito e preocupação com o bem estar dessas pessoas.

A criação de treinamentos práticos que falam sobre inclusão dentro do meio acadêmico é a inclusão, assim, a tendência é de que o preconceito e a existência de profissionais capacitados e empáticos tende a crescer. A falta de conhecimento ou de orientação que ajudem no tratamento e cuidados com as pessoas PCD impacta negativamente na imagem de uma instituição, principalmente em relação a visão moderna voltada à inclusão social.

Normas de acessibilidade em hospitais

Normas de acessibilidade nos hospitais

Além de tudo isso o que citamos anteriormente, vem a parte da segurança e dos acessos, principalmente nos pontos de atenção.

A acessibilidade só é possível quando você utiliza produtos e recursos certos, atendendo rigorosamente padrões de qualidade. Sendo assim, as normas de acessibilidade existem com apenas um objetivo, ou seja, trazer soluções para os hospitais.

Em quais pontos os hospitais devem se atentar?

1. Piso tátil

Quando se fala em acessibilidade em espaços públicos e privados, logo pensamos em um piso tátil de alerta e direcional. Essas são duas opções mais populares e com a mesma importância. Além disso, ele deve ser 100% estável, com coberturas antiderrapantes. Isso irá facilitar a locomoção de cadeira de rodas, macas, etc. Podem ser usados pisos de granitos, comuns ou porcelanatos.

Instrumentos de locomoção

Um hospital deve disponibilizar para os seus pacientes: cadeiras de rodas, bengalas, muletas e andadores.

Corredores

Poucas pessoas sabem disso, mas dentro das normas de acessibilidade dos hospitais, um dos pontos de principal atenção são os corredores. Eles devem ser largos, assim, irão facilitar a locomoção das pessoas, principalmente as que utilizam cadeiras de rodas.

Estacionamento

O hospital deve disponibilizar um número minimo de vagas reservadas para pessoas com deficiência. As mesmas devem ser sinalizadas de forma horizontal.

Degraus

O hospital deve sinalizar visualmente a borda do piso, através de faixas coloridas que constratam ao piso.

Portas

Assim como os corredores, as portas também devem ser espaçosas, isso porque, as pessoas precisam de um trânsito leve, com altura mínima de 2,10 m e o vão livre de no mínimo 0,80 m.

Corrimão

O corrimão deve ter altura mínima de 0,92 m e de 0,70 m a partir de pisos da face superior. Eles devem ser instalados em ambos os lados das rampas e escadas. Sua largura indicada é de 3 cm e 4.5 cm, sem arestas vivas. Entre a parede e o corrimão, o espaçamento deve ser no mínimo de 4 cm.

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Dito isso, temos cadeira de rodas, bengalas, muletas, andadores, quadriciclos e elevadores.

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