Desfibrilador Manual e DEA: Qual a diferença?

Publicado em: 02/02/2023

Desfibrilador manual e DEA: Qual a diferença?

Utilizado para primeiros-socorros, muitas pessoas ainda não sabem a diferença entre Desfibrilador Manual e o DEA (Desfibrilador Externo Automático)

Você sabe as diferenças entre o desfibrilador manual e o DEA? Ambos são desfibriladores externos, ou seja, emitem uma carga elétrica através da região torácica para chegar ao coração do paciente e reestabilizar os batimentos do mesmo. Eles são utilizados principalmente em casos de arritmias, onde o coração está batendo de forma incorreta. Para isso, existe o tratamento do DEA e do modelo manual.

Veja abaixo as principais diferenças entre os dois tipos de desfibrilador.

Quais as diferenças entre o desfibrilador manual e DEA?

A principal diferença é a forma com a qual cada um deles é operado.

Desfibrilador Manual

Este tipo de desfibrilador está presente em ambientes hospitalares, como por exemplo:

  • Salas de cirurgia
  • Pronto atendimento
  • Unidades de tratamento intensivo (UTI)
  • Entre outros

Este tipo de desfibrilador, como tem sua regulagem manual, só pode ser operado por profissionais treinados e habilitados. Isso porque, o médico irá definir a necessidade do tratamento e a carga da energia (em joules), que o choque será aplicado.

A configuração do aparelho ocorre da seguinte maneira: eles contam com duas pás, que devem receber um gel especial, condutor, para, posteriormente serem posicionadas no peito do paciente.

Desfibrilador externo automático

O DEA por ser automático, pode ser usado por pessoas que não são profissionais de saúde, no entanto, elas devem ter feito algum treinamento simples para manejar o aparelho.

Ele é capaz de detectar e analisar os batimentos cardíacos dos pacientes e, se for diagnosticada (automaticamente) a arritmia, ele irá solicitar o disparo da descarga elétrica adequada para estabilizar o ritmo cardíaco. Dessa forma, para operá-lo ele apenas aperta o botão, quando solicitado pelas instruções de voz do aparelho. Sendo assim, não é necessário determinar qual será a intensidade do choque.

Por outro lado, o manual é usado apenas em ambientes hospitalares, enquanto o DEA pode ser usado em diversos ambientes.

Como ele pode ser usado por alguém leigo e tem papel essencial na hora de salvar vidas, ele é um equipamento obrigatório por lei em ambientes com grandes aglomerações.

É Fundamentalmente recomendável que esteja presente nesses locais porque podem ser usados antes da chegada do resgate.

Como usar o desfibrilador automático?

Abaixo, enumeramos algumas dicas importantes de como será usado o aparelho. Entretanto, você deve se atentar às instruções específicas existentes em cada dispositivo, caso precise utilizá-lo.

1. Após ligar o aparelho, o próprio dará instruções do que necessita ser feito.

2. Em seguida, coloque os eletrodos conforme a indicação do aparelho. Em sua maioria, eles contam com desenhos que demonstram onde cada um deve ficar. O do lado direito é colocado abaixo da clavícula, na linha hemiclavicular, e o eletrodo esquerdo nas últimas costelas, abaixo do mamilo esquerdo.

3. Assim dispostos, o choque deve passar pelo máximo de fibras cardíacas. É como se o coração reiniciasse e voltasse a funcionar da forma certa.

4. O aparelho irá pedir para que você coloque o cabo na luz que estiver piscando. Em seguida, o DEA definirá se irá ou não dar o choque.

5. Antes de emitir o choque, é fundamentalmente importante que se certifique que ninguém esteja encostando na pessoa ou no aparelho. Isso porque, o choque poderá afetar as pessoas. Após o choque, recomece a compressão cardíaca.

6. O aparelho deve seguir no paciente até que uma equipe de suporte avançado chegue.

Como escolher seu desfibrilador

Como escolher seu desfibrilador

Como escolher o seu desfibrilador?

Tudo dependerá da sua necessidade e do diagnóstico do paciente, de acordo com a circunstância.

Os DEA costumam ser adquiridos por organizações privadas e públicas como ferramenta de saúde de cunho emergencial, com o objetivo de oferecer mais uma segurança aos colaboradores em caso de grave fibrilação, parada cardíaca ou mesmo morte súbita.

Já que são fáceis de operar, a vitima pode ser socorrida por qualquer pessoa próxima dela no momento. Para isso, basta posicionar as pás sobre o tórax para disparar o choque.

Da mesma forma, grandes corporações que contam com setor clínico e médico para colaboradores, podem ver vantagem em contar com um desfibrilador externo manual.

Já para desfibriladores internos, eles são implantados em meio a cirurgia após serem indicados pelo cardiologista de acordo com as necessidades.

Pessoas que apresentam chances maiores de parada cardíaca fatal, no desfibrilador interno, você pode contornar a situação.

Além disso, é fundamentalmente importante que você saiba que existem cuidados a serem tomados com os pacientes na hora de implementar um desfibrilador interno. Um deles é que, assim como nos casos de marcapassos, os desfibriladores internos também podem sofrer interferências eletromagnéticas emitidas por equipamentos eletrônicos.

Ou seja, se a pessoa que implantou um desfibrilador sentir qualquer tipo de mal estar em um local onde é possível intervir eletromagneticamente, recomenda-se o afastamento imediato do lugar.

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